Criada pela União de Ciclistas do Brasil (UCB) e o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), o CicloMapa dispõe atualmente de mais de 29 mil km em 563 cidades mapeadas, com ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas, calçadas compartilhadas, entre outros. Com o acordo, as instituições pretendem fortalecer e ampliar a atuação do sistema, facilitando ainda mais o acesso a dados em qualquer cidade do Brasil.
De acordo com o vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, promover ações que fomentem a infraestrutura cicloviária nacional é fundamental para o fortalecimento da indústria de bicicletas. "É preciso melhorar as condições das ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas nacionais para que a bicicleta siga sendo uma alternativa de transporte acessível, sustentável e saudável para a população”, afirma o executivo. “Com essa parceria conseguiremos ter mais acesso as oportunidades e carências dos ciclistas brasileiros para seguir buscando soluções que fortalecem o setor de bicicletas e, consequentemente, as fabricantes nacionais”, conclui Gazola.
Segundo Leticia Bortolon, Gerente de Políticas Públicas do ITDP, o trabalho do CicloMapa é essencial para a melhoria das condições cicloviárias no país. “Para monitorar a implementação de políticas públicas voltadas para a mobilidade por bicicleta, é fundamental que tenhamos dados abertos e padronizados entre todas as cidades brasileiras. O CicloMapa preenche o vazio que tínhamos nesse sentido, sendo uma ferramenta essencial para o controle social da implementação de infraestruturas para bicicletas no Brasil”, afirma.
“O CicloMapa permite a visualização das infraestruturas cicloviárias de qualquer cidade brasileira, não existindo nenhuma outra ferramenta que tenha uma abrangência tão grande. Estes dados são muito importantes para a Incidência Política, para a realização de comparações e pesquisas, ou mesmo para as pessoas que querem apenas saber onde existem ciclovias ou ciclofaixas em seu caminho. E como os dados são abertos e colaborativos, frequentemente são mais atualizados e mais completos do que os mapas fornecidos pelo poder público”, acrescenta Felipe Alves, Diretor Financeiro da UCB – União dos Ciclistas do Brasil.