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Eletrificação pode economizar € 250 bilhões por ano para a Europa
De acordo com o mais recente relatório da Schneider Electric, União Europeia (UE) gasta € 380 bilhões por ano em importações de energia com quase 60% de seu suprimento vindo do exterior; potencial de energia solar em telhados na UE é estimado em mais de 1.000 GW - dez vezes a capacidade instalada atual
Por Administrador
Publicado em 07/11/2025 12:09
Sustentabilidade
Divulgação

A Schneider Electric, líder global em tecnologia de energia, acaba de lançar um novo relatório de pesquisa que destaca o papel essencial da eletrificação no futuro da Europa.
Atualmente, a taxa de eletrificação no continente é de somente 21%, número que não mudou na última década e está 10% atrás da China, onde o processo avança rapidamente. Ao mesmo tempo, o custo da energia residencial na União Europeia (UE) é de € 0,27 por kWh. Nos Estados Unidos, esse valor alcança € 0,15 e, na China, € 0,08 por kWh, o que significa que o custo das atividades cotidianas para os cidadãos europeus é três vezes maior do que para os chineses, por exemplo.
O relatório “Segurança e competitividade energética da Europa – acelerando a eletrificação” revela que a Europa poderia economizar € 250 bilhões por ano até 2040 com a conversão ágil. O chamado “trilema energético” - equilibrar acessibilidade, segurança e sustentabilidade - persiste, já que a alta dependência de combustíveis fósseis importados mantém os custos elevados e dificulta o cumprimento das metas ambientais. Ainda assim, as emissões da UE já caíram 37% em relação aos níveis de 1990.
Com a eletrificação como solução central para o trilema energético, o estudo observa que o ritmo e o progresso desse processo variam significativamente entre os países europeus. Isso se deve a diferenças em infraestrutura, políticas públicas, maturidade de mercado e adoção pelos consumidores. Algumas nações, como as nórdicas, avançaram consideravelmente em setores como transporte e edificações, enquanto outras estão só começando a escalar seus esforços. Países do sul da Europa tendem a apresentar maiores taxas de eletrificação em edifícios, enquanto a Europa Ocidental e a Central têm aumentado os investimentos em eletrificação industrial e iniciativas de prosumidores. Para manter sua competitividade global, o continente precisa acelerar o progresso para um modelo mais eletrificado.
O relatório identifica várias alavancas políticas críticas que precisam ser acionadas. Em primeiro lugar, os formuladores de políticas devem reduzir a diferença de preço entre eletricidade e gás natural, eliminando subsídios a combustíveis fósseis e reformando a tributação energética para incentivar o uso de energia limpa.
A aceleração do financiamento é crucial, incluindo a simplificação do acesso a investimentos, a oferta de incentivos direcionados (especialmente para pequenas e médias empresas) e a alocação das receitas do mercado de carbono e de fundos de inovação para projetos de descarbonização. 
O relatório também destaca a importância de criar mercados locais robustos, o que inclui tornar obrigatória a eletrificação em novos edifícios e processos industriais, apoiar a rápida adoção de bombas de calor e veículos elétricos e incentivar programas de prosumidores.
Por fim, fomentar o desenvolvimento local por meio de compras públicas sustentáveis, dinamizar processos de padronização e priorizar o apoio à inovação e à manufatura europeia garantirá que os ganhos econômicos e de emprego da eletrificação sejam distribuídos em todo o continente.
Comentando sobre a pesquisa, Laurent Bataille, vice-presidente Executivo de Operações Europeias da Schneider Electric, afirma: “Esta pesquisa é uma das análises mais abrangentes já realizadas sobre o potencial de eletrificação da Europa e as ações de política necessárias para concretizá-la. Ela reforça que o movimento é essencial não apenas para atingir nossas metas climáticas, mas também para impulsionar o crescimento econômico, a independência energética e a competitividade industrial. A Europa precisa romper urgentemente com essa estagnação. A tecnologia já existe e está pronta para ser implementada. Agora, é preciso que as políticas incentivem e as empresas liderem a execução para liberar os ganhos econômicos e ambientais de que tanto precisamos hoje.”

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