O transporte público é uma das principais soluções para a redução das emissões de gases de efeito estufa nos centros urbanos. Ao oferecer uma alternativa coletiva e de baixo impacto ambiental, o sistema sobre trilhos ajuda a diminuir significativamente a poluição causada pelo transporte individual. É o que demonstram os dados recentes das concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade, que evitaram a emissão de aproximadamente 93.769 toneladas de C.O.₂ equivalente (C.O.₂e) com quase 300 milhões de embarques realizados nas linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda no primeiro semestre.
O cálculo foi feito com base em premissas que simulam os deslocamentos que seriam realizados por outros modais, caso o sistema metroferroviário não estivesse disponível. O estudo considera que cada cliente percorre, em média, 5 km por viagem, e que 20% optariam pelo carro e 80% pelo ônibus como alternativas.
Ao substituir centenas de veículos por uma única composição metroferroviária, o sistema diminui significativamente o consumo de combustíveis fósseis, reduz a emissão de poluentes atmosféricos e contribui para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Essa escolha coletiva tem efeitos diretos na melhoria da qualidade do ar, na preservação de recursos naturais e na promoção de um modelo de mobilidade mais sustentável.
“A mobilidade urbana precisa estar aliada à preservação ambiental. Nosso compromisso é oferecer um serviço eficiente, seguro e sustentável, contribuindo diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a melhoria da qualidade de vida nas cidades”, afirma Antonio Marcio Barros Silva, diretor da ViaQuatro e ViaMobilidade – Linhas 5 e 17.
O uso de metrô e trem colabora também para diminuir a poluição do ar, reduzir o tempo de deslocamento, melhorar a saúde pública e elevar a qualidade de vida nos centros urbanos – pontos fundamentais no enfrentamento das mudanças climáticas e no avanço para uma mobilidade mais limpa e eficiente.
Para Andre Costa, diretor da ViaMobilidade, a contribuição do transporte sobre trilhos vai além do aspecto ambiental: “Investir em transporte coletivo de qualidade é investir em saúde pública, bem-estar e em um futuro mais equilibrado. O sistema metroferroviário tem papel fundamental na transição para uma mobilidade de baixo carbono”, finaliza.
Agenda climática
A importância do setor de transportes na agenda climática também foi reforçada no relatório da coalizão liderada pelo Grupo Motiva, responsável pelas concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade. O documento, que reúne diversas entidades comprometidas com a mobilidade sustentável no Brasil, aponta que o setor é responsável por cerca de 11% das emissões nacionais de gases de efeito estufa, o que reforça a urgência de investimentos em soluções de baixo carbono. O levantamento destaca o papel estratégico do transporte público para que o país avance no cumprimento das metas ambientais — especialmente no contexto da COP30, que será realizada em 2025 em Belém (PA), e posiciona o Brasil como protagonista nas discussões sobre desenvolvimento sustentável e justiça climática.
