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Estudo aponta que mais de 11 mil viadutos no Brasil estão em risco
Falta de manutenção, envelhecimento estrutural e falhas técnicas colocam em xeque a segurança da malha viária nacional
Por Administrador
Publicado em 14/08/2025 12:06
Mobilidade
Da fundação ao tabuleiro, estruturas como pontes, viadutos e bueiros demandam sistemas que funcionem em harmonia para garantir desempenho e longevidade. Reprodução Freepik

O Brasil possui mais de 11 mil pontes e viadutos com risco estrutural relevante, segundo o estudo Panorama Geral das Pontes Rodoviárias Brasileiras, que reuniu dados do DNIT, ANTT e Artesp. O levantamento evidencia um ponto crítico: grande parte da malha viária nacional está vulnerável por falta de manutenção, envelhecimento dos materiais e execução sem o devido rigor técnico.
“Mais do que uma obra aparente, trata-se de uma estrutura viva, sujeita a variações climáticas, cargas dinâmicas e ações do tempo”, comenta Rafael Hayar, diretor do Grupo Arena, reconhecido pela atuação sólida nos segmentos de asfalto, concreto e infraestrutura, especialmente no Paraná e interior de São Paulo.
Da fundação ao tabuleiro, estruturas como pontes, viadutos e bueiros demandam sistemas que funcionem em harmonia para garantir desempenho e longevidade. Dilatação térmica, drenagem eficiente, juntas bem projetadas e armaduras dimensionadas para resistir à fadiga são alguns dos desafios técnicos que definem a qualidade e a durabilidade dessas obras.
Na contramão dessa realidade, Ponta Grossa acaba de entregar uma obra que segue padrões técnicos criteriosos: a ligação entre Vila Cipa e Oficinas, na Rua Florestópolis. O projeto contemplou 1.524 m² de pavimentação e um trecho de 600 metros, incluindo a construção de um bueiro triplo de 16 metros para permitir a passagem sobre um arroio existente. O objetivo foi integrar um novo loteamento ao bairro Oficinas, garantindo mobilidade e segurança para moradores e motoristas.
“Um bom viaduto ou passagem é aquele que passa despercebido, porque funciona com excelência, de forma segura, silenciosa e duradoura”, explica Rafael.
Com o avanço das tecnologias como monitoramento inteligente, a engenharia de infraestrutura vem ganhando novas ferramentas para aumentar a precisão, reduzir erros e prolongar a vida útil das obras. “O fator decisivo continua o mesmo: responsabilidade técnica em todas as etapas da execução”, finaliza.

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