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São Paulo tem mais de 850 mil quilômetros percorridos por patinetes
Cidade se mostra aberta para tendências e possibilidades de micromobilidade
Por Administrador
Publicado em 18/06/2025 12:10
Mobilidade
Divulgação Whoosh

O cenário da mobilidade urbana em São Paulo vem passando por uma transformação acelerada, com os paulistanos adotando cada vez mais meios de transporte individuais e sustentáveis. A tendência global é apontada na pesquisa do McKinsey Center for Future Mobility, que mostra que 33% dos entrevistados acreditam que soluções de micromobilidade podem substituir até 50% ou mais de suas viagens de carro atualmente. Entre as alternativas que conquistaram destaque estão as patinetes elétricas, que vêm ganhando adeptos pela praticidade, disponibilidade e eficiência no deslocamento diário.
De acordo com a Whoosh, multinacional líder em micromobilidade urbana, o perfil dos usuários de patinetes elétricas em São Paulo é diverso, englobando desde jovens universitários até profissionais que buscam fugir dos congestionamentos e otimizar o tempo nas rotas entre casa, trabalho e lazer. As patinetes são utilizadas para trajetos curtos, uma média de 2,26 quilômetros por viagem e com duração entre 10 a 20 minutos, integrando o usuário ao transporte público ou eliminando a necessidade de um carro particular.
Outro dado da companhia de micromobilidade, que é hoje a empresa de mobilidade melhor avaliada do país, aponta que o uso de patinetes elétricas no Brasil aumentou mais de 100% no número de usuários ativos em apenas um ano, refletindo a crescente confiança dos consumidores nessa modalidade.
Somente na capital paulista, a Whoosh conta com dois mil patinetes e 150 estações de compartilhamento. A maioria delas se encontra na região oeste da capital, em bairros como Pinheiros, Jardins, Vila Olímpia e Vila Madalena. Buscando ampliar ainda mais a presença em São Paulo, a empresa estuda, junto à Prefeitura, a integração do modal com outros meios de transporte, como metrô e ônibus. Confira mais detalhes na App Store e Google Play.
Esse crescimento no uso das patinetes faz parte de um movimento maior de mudança nos hábitos de mobilidade dos paulistanos. Conforme o relatório Origem e Destino do Metrô de São Paulo, o transporte individual superou o coletivo na região metropolitana. Em 2023, cerca de 51% das viagens foram feitas por carros, motos, táxis ou aplicativos, enquanto o transporte público, que liderava em 2017 com 54,1%, perdeu cerca de 3 milhões de viagens diárias.
“A preferência por meios individuais mostra o desejo por flexibilidade, autonomia e agilidade. O paulistano quer se locomover sem depender de horários fixos ou rotas restritas”, explica Cadu Souza, diretor de operações da Whoosh Brasil. “Nesse contexto, as patinetes elétricas surgem como um componente fundamental para a última milha, integrando-se a outros modais e ampliando as opções para fugir de áreas congestionadas, eliminar gastos com estacionamentos, além de reduzir o tempo em trânsito e facilitar o acesso a locais com restrição de veículos”, completa.
Além da praticidade, os usuários também valorizam a sustentabilidade. Em São Paulo as questões relacionadas à poluição são determinantes. Um estudo da USP aponta que apenas a zona oeste da capital, registra cerca de dez microgramas por metro cúbico de carbono negro no ar, enquanto as zonas norte e sul apresentam oito microgramas e a zona leste, sete microgramas. O uso de patinetes reduz a emissão de poluentes e o impacto ambiental, principalmente por utilizarem baterias recarregáveis e por não serem motorizados com combustíveis fósseis. Para exemplificar, com mais de 12 milhões de km viajados no Brasil, a Whoosh conseguiu reduzir aproximadamente mais de 580 toneladas métricas nas emissões de CO2 no país.
 
Benefício para todos
O desenvolvimento tecnológico tem sido um fator decisivo para a popularização da micromobilidade na cidade paulistana. Modelos de patinetes com sensores e tecnologia de limitação de velocidade, sistemas de segurança avançados e dispositivos IoT proporcionam uma experiência mais prática e segura para os usuários. Além disso, a facilidade no acesso e no pagamento via plataformas digitais torna esse meio de transporte compartilhado cada vez mais atraente para diferentes perfis de consumidores.
A expansão desse meio de transporte, porém, depende diretamente do suporte das políticas públicas e da evolução da infraestrutura urbana. A colaboração entre empresas do setor e órgãos governamentais é fundamental para ampliar as áreas destinadas à circulação segura desses veículos e estabelecer normas que garantam a convivência harmônica no espaço urbano. “A parceria entre iniciativa privada e poder público é essencial para transformar a micromobilidade em uma alternativa sustentável, eficiente e acessível para os moradores da capital paulista”, ressalta Cadu Souza.
 
Os números
Mais de 70 mil viagens viagens são feitas mensalmente em São Paulo
Usuários utilizam em média 2,26 quilômetros.
O tempo médio de uso é 16 min

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