O óleo lubrificante ainda desperta dúvidas em condutores de todas as idades. Quantos quilômetros posso rodar? A viscosidade do óleo está certa? 10.000 ou 5.000 km? Esses são alguns dos questionamentos mais frequentes no momento de fazer a manutenção do carro, afinal,andar com os cuidados em dia do automóvel é necessário para prevenção de problemas maiores.
O óleo lubrificante é o componente responsável por manter a temperatura do motor em um nível adequado, eliminando as impurezas que podem prejudicar o seu desempenho e lubrificando cada peça, evitando o atrito entre elas.
“Óleos de má qualidade ou inapropriados para o tipo do veículo sofrem reações químicas que favorecem o surgimento de ‘borras’. Esse fenômeno acontece quando os resíduos se acumulam e constituem uma massa viscosa. Essa massa pode entupir passagens e dutos importantes das peças, causando a fundição do motor”, explica Pablo Bueno, engenheiro mecânico da YPF Brasil.
Cada motor possui suas próprias características e especificações, e o óleo lubrificante ideal é fundamental para o bom funcionamento do “coração” do carro. Abaixo, Pablo Bueno esclarece cinco dúvidas frequentes que motoristas carregam consigo na troca do óleo lubrificante.
Qual o limite de quilometragem ideal?
A rodagem do óleo é uma questão sempre levantada pelos motoristas, no entanto, não é o lubrificante que traz a autonomia para determinar o intervalo de troca. É necessário obedecer a quantidade estabelecida pela montadora e seguir as orientações contidas no manual do proprietário para realizar a troca no momento ideal.
Viscosidade x Sintético, semi ou mineral
A viscosidade é um ponto importante a ser observado. Manter o padrão estabelecido pela fabricante do veículo aumenta a vida útil do motor. O tipo de óleo, seja ele sintético, mineral ou semissintético, não delimita a performance ou limite de quilometragem. Cada base de lubrificante indica apenas componentes usados na fabricação.
A cor do lubrificante importa?
Para o especialista da YPF Brasil, aquela velha frase “Óleo bom não fica preto” é mito! Segundo Pablo, uma das principais funções do lubrificante é fazer a limpeza do motor. As menores partículas ficam em suspensão no óleo, e as maiores ficam retidas no filtro do lubrificante.
“A aditivação detergente e dispersante presente nos lubrificantes tem essa responsabilidade, então de fato o escurecimento do óleo se dá por essa razão”, comenta ele.
API ACEA?
API (Instituto Americano do Petróleo) e ACEA (Associação dos construtores Europeus de automóveis) são duas siglas presentes nas embalagens de lubrificantes de órgãos regulamentadores que os padronizam de acordo com seus níveis de desempenho.
Dúvidas como essas são comuns para o mercado consumidor brasileiro, e elas levam a práticas muito recorrentes, como: a utilização de óleos lubrificantes falsos ou incoerentes com a motorização.
Existem muitas informações desencontradas que são difundidas por reparadores, trocadores e profissionais da área. Isso acontece por causa de uma cultura há muito tempo enraizada, de que o óleo lubrificante é sempre igual.
Um bom lubrificante precisa estar em constante evolução, para atender às principais necessidades do mercado automotivo, seja em relação à economia de combustível ou compatibilidade com sistemas de pós tratamento de gases de escape.
Qual o melhor lubrificante?
Cada veículo precisa de um óleo lubrificante específico, por isso, os fabricantes do setor, como a YPF Brasil, dispõe de linhas ideais para cada tipo de motor. Confira sempre o manual do proprietário e, na hora da troca de óleo, saiba qual o tipo de lubrificante indicado para o seu carro.
Recentemente, a YPF Brasil lançou a nova linha de lubrificantes Elaion e Elaion Auro, que traz um olhar especial para novas motorizações do mercado, em linha com os novos conceitos downsizing e motorizações híbridas, mas mantendo todo zelo e cuidado com a frota atual circulante.
O novo conceito de tecnologia em evolução constante (TEC), presente nesses lubrificantes, revela um olhar alinhado ao mercado automotivo global, além de entregar economia de combustível e menores índices de emissões (CO2) sem perda de potência e durabilidade dos motores.
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