Localizado no sistema de escapamento, o catalisador automotivo é essencial para o controle de emissões de poluentes na atmosfera. O mercado de reposição de catalisadores é regulamentado e todos os produtos comercializados precisam atender a Resolução 282 do CONAMA, norma que exige um padrão mínimo de performance nos gases poluentes que são gerados pelo motor a combustão dos veículos. Estes gases são monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx) e hidrocarbonetos (HC). No entanto, a Umicore, multinacional especialista no segmento, identificou que existem marcas nas lojas que vendem produtos que não atendem à legislação.
Claudio Furlan, Gerente de Vendas Sênior na Umicore, explica que os catalisadores irregulares são comercializados com teor insuficiente de metais preciosos. “Dessa forma, o equipamento não é capaz de converter os gases poluentes, ou seja, não reduzem a poluição, e possuem uma vida útil muito inferior a outros produtos corretamente certificados”, afirma. “Como consequência, o cliente certamente terá que retornar, de forma precoce, ao centro automotivo para verificar o ocorrido e trocar novamente o catalisador”, acrescenta.
Claudio ainda aponta que essas peças podem gerar outros problemas para o carro. “Inicialmente, as luzes de painel do carro podem não indicar nenhum problema, mas o veículo poderá apresentar falhas que trarão prejuízos a médio e longo prazo para o consumidor”, diz.
Ao adquirir um novo catalisador, exija sempre o certificado de qualidade do fabricante e desconfie dos preços baixos. Segunda avaliação da própria Umicore, tendo em vista esta situação, os únicos fabricantes que atuam no mercado de reposição e utilizam catalisadores com a sua tecnologia são: Mastra, OG e Tuper.
Foto: Divulgação Umicore