Com 12,8% e 7,2% de depreciação no período de três anos, o Mercedes-Benz Accelo 1016 e o Renault Master Furgão obtiveram as melhores avaliações, respectivamente, nas categorias Caminhões e Utilitários de Carga, na 6ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, da Agência AutoInforme, em parceria com Textofinal de Comunicação.
Este ano, o evento de premiação aconteceu no formato online, na sede da Braspress, em Guarulhos, uma das maiores transportadoras do País, com 101 filiais espalhadas pelo território nacional.
Em seis edições do SMVR-VC, de 2015 a 2020, a Mercedes-Benz venceu em 20 categorias entre Utilitários e Caminhões. Em seis oportunidades, a marca alemã cravou o título de “Campeão Geral”. Na sequência, a Renault em cinco categorias, sendo duas vezes como “Campeão Geral”; a Volkswagen, quatro e três vezes, respectivamente, e um título máximo. Fiat, Ford, Iveco, Scania e Volvo também venceram nas categorias, mas não anotaram o maior valor de revenda na classificação geral de Utilitários ou de Caminhões.
Embora o estudo de depreciação seja desenvolvido há vinte anos, é pela sexta vez que a AutoInforme faz a premiação do setor de utilitários de carga e caminhões, com o objetivo de estimular montadoras e importadoras a valorizar seus próprios produtos e, por consequência, preservar os investimentos de caminhoneiros autônomos e frotistas.
Outros sete modelos foram contemplados pelo Selo Maior Valor de Revenda– Veículos Comerciais 2020. Na categoria Utilitários, além do Renault Master Furgão (furgão de carga e campeão geral – 7,2%), venceram o Fiat Fiorino Furgão (furgoneta de carga – 15,7%), o Hyundai HR (camioneta de carga – 7,7%) e o Mercedes-Benz Sprinter Van (minibus – 9,5%). No grupo Caminhões, o Mercedes-Benz Sprinter 415 (semileve – 17,4%), o Mercedes-Benz Atego 2430 6x2 (semipesado – 14,7%), o Volkswagen Constellation 13.190 (médio – 19,4%), o Scania R-440 A 6x4 (pesado – 16,8%) e o próprio Mercedes-Benz Accelo 1016 (caminhão leve e campeão geral – 12,8%).
“Para formar o índice de depreciação, foram considerados os preços médios dos veículos zero quilômetro praticados em setembro de 2017 e seus modelos correspondentes com três anos de uso, ou seja em agosto de 2020, geralmente prazo médio de substituição para fins de renovação de frota”, explica Joel Leite, diretor da Autoinforme.
“Outro critério mantido foi subdividir os veículos em dois grupos, utilitários de carga – com quatro categorias – e caminhões – com outras cinco. A partir desse modelo, analisamos 104 modelos, dos quais 91 de caminhões e 13 de utilitários. Foram excluídos os veículos cujo volume de licenciamento em 2020 foi inferior a 50 unidades, em razão de sua pouca representatividade”, argumenta Leite.
“A depreciação veicular depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Assim, nossa expectativa é que a certificação possa servir de balizador, para uso de fabricantes e distribuidores de veículos, administradores e proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras. Nesta edição, destaque para os utilitários de carga com três anos de uso. Três dos quatro modelos tiveram índices de depreciação abaixo de 10%”, enfatiza Leite.