A Ram 2500 sempre foi a picape mais forte do país desde sua chegada há 15 anos. E no trabalho de renovação do modelo, que vem se destacando nas vendas deste ano, essa característica nunca esteve tão presente, pois o motor turbo diesel da Cummins de 6,7 litros foi amplamente revisto, com avanços nos principais componentes, para ainda mais eficiência, e claro, força. Como reconhecimento, o modelo, que desembarcou no País no início desta ano já figura entre os finalistas do prêmio Carro do Ano 2021, da publicação Autoesporte, na categoria ‘Picape do Ano’ e o Cummins 6,7 disputa em ‘Motor - 2000 cm³ ou acima’.
De seis cilindros em linha, o novo bloco passou a ser feito de ferro fundido vermicular, com maior resistência estrutural e menores níveis de ruído, vibração e aspereza (tríade também conhecida pela sigla inglesa NVH). Esse novo material é o principal fator da redução de peso do propulsor em 28 kg.
Também são inéditos o cabeçote, as válvulas de escape e os balancins, guiados por um eixo de comando oco. Bem como as bielas, as bronzinas, os anéis com redução de atrito e os pistões mais leves e resistentes, redesenhados para otimizar a combustão. Vale ressaltar que a motorização foi desenvolvida nos EUA, em parceria com o time de engenharia brasileiro da Cummins, que recebeu cinco unidades do motor 6,7 litros.
A turbina HE300 de geometria variável (VGT) foi aperfeiçoada e está conectada a um coletor de escape inteiramente novo. Para completar, todo o sistema de alimentação foi reprojetado, desde a flauta dos injetores de alta pressão (que aumentou de 1800 para 2000 bar), passando pela bomba, filtro e linha de combustível. Com isso, essa verdadeira usina de força oferece respostas mais ágeis e refinadas, além de entregar mais 35 cv de potência e 6,7 kgfm de torque do que antes, totalizando 365 cv e 110,7 kgfm.
A eficiência energética da Nova Ram 2500 Laramie também foi aprimorada, com o emprego de aletas ativas logo atrás da grade dianteira. Elas abrem e fecham automaticamente para controlar o fluxo de ar para o motor, reduzindo o arrasto aerodinâmico quando possível e assim, contribuindo para menor consumo de combustível.