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Cummins destaca soluções para a transição energética e apresenta projeto sobre HVO como rota imediata de descarbonização
Líder em tecnologia de energia participou do encontro global com propostas voltadas à mobilidade sustentável, políticas públicas e biocombustíveis avançados, incluindo estudo desenvolvido com parceiros sobre o potencial do diesel verde no Brasil
Por Administrador
Publicado em 02/12/2025 12:09
Ambiente
Divulgação Cummins

Por meio de parcerias estratégicas, a Cummins Brasil amplia seu papel na transição energética e na descarbonização do transporte durante a COP30. A líder em tecnologia de energia, como integrante de entidades como Sindipeças, Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) e Instituto MBCBrasil, esteve presente no estande da Coalizão do Biodiesel, que promoveu debates oficiais sobre mobilidade sustentável, transição justa e políticas públicas de baixo carbono.
“A COP30 é um marco para o Brasil e um momento estratégico para o mundo discutir caminhos concretos de descarbonização. Para a Cummins, participar desse diálogo é valorizar o potencial da matriz energética brasileira e fortalecer parcerias que impulsionem soluções de baixo carbono”, afirma Luciana Giles, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Cummins América Latina.
Um dos destaques da Cummins na COP30 foi o projeto sobre aceleração da adoção do HVO (Hydrotreated Vegetable Oil), conhecido como diesel verde, desenvolvido com parceiros. O estudo analisa o potencial do HVO como combustível renovável, capaz de reduzir até 60% das emissões de CO₂ sem necessidade de adaptação de frota.
O projeto foi apresentado anteriormente, no Rio de Janeiro (RJ), durante o Primeiro Fórum Global de Inovação da ONU, promovido pelo UN Climate Change – Global Innovation Hub (UGIH), órgão vinculado à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), entre os dias 5 e 6 de novembro, ocasião em que recebeu avaliação positiva da equipe técnica da entidade internacional.
A iniciativa também foi apresentada no Hub de Inovação da UNFCCC, espaço dedicado a projetos colaborativos que promovem soluções de mitigação climática e inovação em energia limpa.
“O HVO é uma solução concreta e plenamente compatível com a realidade do transporte brasileiro. Ele permite reduzir emissões de forma imediata, sem necessidade de retrofit. O desafio agora é criar políticas públicas e condições de mercado que estimulem sua produção e consumo em larga escala. As propostas se inspiram no legado do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), criado há cinco décadas, que transformou o papel do biocombustível na matriz energética brasileira”, afirma a diretora.
O estudo, intitulado “Mobilidade Rodoviária Sustentável”, mapeia fatores técnicos, regulatórios e econômicos que influenciam a adoção do HVO no Brasil. As análises mostram que o combustível oferece vantagens ambientais e operacionais relevantes — como maior eficiência de combustão, redução de até 8% no consumo de combustível e ampliação dos intervalos de manutenção —, além de poder ser utilizado na frota atual e na cadeia de abastecimento já existente.
Vale reforçar que locais que implementaram políticas de incentivo, como a Califórnia, já registram paridade de preços entre o diesel verde e o diesel fóssil, evidenciando que a competitividade depende diretamente de estímulos regulatórios adequados. No Brasil, o programa Combustível do Futuro prevê atualmente até 3% de mistura voluntária de HVO, o que ainda limita a expansão do produto em escala industrial.
“O Proálcool nos mostrou que políticas consistentes podem transformar o setor energético e posicionar o Brasil na vanguarda da descarbonização. Hoje, temos a oportunidade de fazer o mesmo com novas tecnologias, como o HVO e o biometano, avançando rumo a um transporte mais limpo e competitivo”, complementa a diretora.
Caminhos da descarbonização no transporte pesado  - “As rotas de descarbonização são múltiplas e dependem diretamente da infraestrutura energética disponível em cada país. No Brasil, que já conta com uma base renovável robusta, as soluções de maior impacto imediato para o transporte pesado passam por elevar a eficiência dos motores com tecnologia existente e ampliar o uso de combustíveis renováveis. Essa visão envolve toda a cadeia — desde os avanços na produção de biocombustíveis de 1ª, 2ª e 3ª geração até a aplicação prática nos veículos, com baixo impacto operacional e benefícios reais na pegada de carbono ao longo de todo o ciclo”, afirma Suellen Gaeta, gerente Executiva de Conformidade de Produto e Assuntos Regulatórios da Cummins para a América Latina.­­­
Guiada pela estratégia global Destino ao Zero, a Cummins tem trabalhado para tornar a transição energética uma jornada possível e coletiva, investindo em múltiplas soluções — desde motores de combustão mais eficientes e combustíveis alternativos como gás natural, biometano e etanol, até novas rotas em eletrificação e hidrogênio.
Entre os avanços, destaca-se a plataforma de motores HELM™, que permite aos clientes cumprir metas de sustentabilidade e responder às demandas do negócio por meio de uma linha de motores derivada de uma mesma base técnica, mas adaptada a diferentes tecnologias de combustíveis renováveis, ampliando as opções de mobilidade de baixo carbono.

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