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Gasolina fecha outubro com alta 0,4%, apesar do corte da Petrobras
Apesar disso, o combustível segue sendo a melhor opção na maior parte do país
Por Administrador
Publicado em 07/11/2025 12:00
Mercado
Reprodução

Mesmo após o anúncio da Petrobras sobre a redução de 4,9% no preço da gasolina vendida às distribuidoras, o equivalente a uma queda de cerca de R$ 0,14 por litro, em outubro passado, o combustível fechou o mês com alta de 0,4%. É o que aponta o Monitor de Preço de Combustível, estudo mensal elaborado pela Veloe em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
O estudo mostra que os preços médios dos combustíveis no país permaneceram praticamente estáveis em outubro. Como a medida foi divulgada no final do mês, os efeitos do reajuste deverão aparecer apenas nas apurações de novembro, segundo o levantamento.
O preço médio nacional da gasolina comum foi de R$ 6,296 por litro – alta de 0,4% frente ao resultado de setembro. Em termos regionais, os maiores preços por litro foram identificados no Norte (R$ 6,693) e Centro-Oeste (R$ 6,402), enquanto os menores valores ocorreram no Sudeste (R$ 6,149) e Sul (R$ 6,322). As variações regionais foram predominantemente positivas, lideradas pelo Centro-Oeste (+1,0%).
Dentre os combustíveis cujos preços são monitorados, o etanol hidratado registrou a maior alta em outubro (+0,8%), tendo por destaque a variação identificada no Centro-Oeste (+3,1%).
Já o litro do diesel S-10 foi comercializado, em média, a R$ 6,160, resultado de uma discreta queda de 0,1% frente a setembro. Regionalmente, os maiores preços foram observados no Norte (R$ 6,435) e Centro-Oeste (R$ 6,317), enquanto os menores foram registrados no Sul (R$ 6,032) e Nordeste (R$ 6,050). As variações mensais foram negativas em quase todas as regiões, com destaque para as reduções observadas em postos do Sul (-0,3%) e Norte (-0,2%) do país.
Na comparação em 12 meses, quase todos os combustíveis apresentaram aumento: etanol hidratado (+6,5%), gasolina comum (+1,9%), gasolina aditivada (+1,9%), diesel comum (+0,4%) e diesel S-10 (+0,5%). A única exceção foi o GNV (-0,1%), que manteve leve variação negativa, próxima à estabilidade.
De acordo com a análise, os resultados de outubro refletem ajustes pontuais na oferta de biocombustíveis e condições específicas de mercado, com influência limitada de fatores macroeconômicos. “O câmbio, a política de preços e a carga tributária permaneceram estáveis, o que reforça o papel da dinâmica de produção e distribuição de etanol na explicação das variações mensais”, destaca o informe.
 
Gasolina segue mais vantajosa na maioria das regiões
O informe também apresenta o Indicador de Custo-Benefício Flex, ferramenta do Monitor de Preços de Combustíveis que compara os preços médios do etanol hidratado e da gasolina comum em diferentes recortes geográficos.
Considerando os dados de outubro de 2025, o preço médio do litro do etanol correspondeu a 72,4% do valor apurado para a gasolina comum na média das unidades da federação, e a 72,7% na média das capitais. Ao se manterem acima do patamar de referência de 70%, esses índices indicam que a gasolina comum segue sendo a opção mais vantajosa na maior parte do país — especialmente em postos do Nordeste e Norte.
Por outro lado, o etanol ainda preserva uma pequena vantagem competitiva em algumas regiões produtoras, onde a relação entre os preços permanece abaixo do patamar de 70%. É o caso de Mato Grosso (67,7%), São Paulo (68,1%), Mato Grosso do Sul (68,3%) e Paraná (69,5%), estados em que o abastecimento com o combustível renovável tende a ser mais econômico.

Nota da Redação: Importante lembrar que hoje a distribuição dos combustíveis no Brasil está nas mãos da Vibra Energia, uma empresa privada. Durante o governo Bolsonaro este serviço, que antes era pestado pela Petrobras, através da BR Distibuidora, foi privatizado. Portanto, mesmo que o Governo baixe o preço na refinaria, se não houver redução no custo da entrega, não necessariamente haverá redução para o consumidor na bomba. 

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