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Você sabe o que significa o "tempo" do motor da sua moto?
Entenda a diferença entre motores de 2 e 4 tempos e como a escolha correta do lubrificante impacta o desempenho e a vida útil da moto
Por Administrador
Publicado em 17/10/2025 12:00
Motocicletas
Jacob Hodgso - Divulgação Mobil

Com uma vida útil média de 12 a 15 anos, os motores das motos estão entre os componentes que mais exigem manutenção ao longo do tempo. Para que essa manutenção seja feita de forma adequada, é fundamental conhecer o “tempo” ou “ciclo de funcionamento” do motor, já que cada tipo possui um sistema de funcionamento e lubrificação específico, que exige cuidados próprios.
Por isso, antes de qualquer intervenção, é essencial identificar se o motor da sua moto é de 2 ou 4 tempos. Essa informação é determinante para aplicar o tipo correto de manutenção e escolher o tipo de lubrificante correto. Seguir essa orientação simples contribui para aumentar a durabilidade do motor e evitar falhas que podem causar problemas sérios na estrada.
Nesse sentido, José Cesário Neto, coordenador de capacitação e suporte técnico dos lubrificantes Mobil™, explica que o motor de dois tempos opera com um ciclo de funcionamento de apenas dois movimentos do pistão: a admissão e a compressão em um, e a combustão e o escape em outro. Por conta da simplificação do processo, esse motor possui uma potência maior e rotações mais altas, além de serem mais leves e simples. Atualmente, esses motores são mais encontrados em motos menores e esportivas, motonetas, roçadeiras e cortadores de grama.
Cesário Neto ressalta também que “a lubrificação das motos dois tempos é feita pela mistura do óleo diretamente com o combustível, sendo consumido junto com ele. Exatamente por isso, é necessário usar óleos específicos para esse tipo de motor, como o lubrificante Mobil Special 2T™, que protege o motor contra o desgaste e a corrosão, aumenta a vida útil do pistão e reduz a pré-ignição”. Já o motor de 4 tempos, realiza este ciclo em quatro diferentes etapas: admissão, compressão, combustão/expansão e escape. Essa tecnologia torna o motor de 4 tempos um motor mais eficiente, que consome menos combustível e emite menos poluentes.
O coordenador explica como a lubrificação ocorre nestes motores: “Nesses casos, a lubrificação é realizada de forma diferente. O óleo fica armazenado no cárter, de onde é puxado por uma bomba e distribuído pelas galerias internas do motor, lubrificando a transmissão, sistema de embreagem e demais componentes do motor. O processo pode ocorrer de duas formas: por salpico, quando o virabrequim respinga o óleo nas peças, e por pressurização, quando a bomba envia o lubrificante sob pressão para pontos críticos como mancais e válvulas. O óleo cria uma película que reduz atrito, absorve calor, limpa impurezas e protege contra corrosão. Depois de circular, retorna ao cárter para reiniciar o ciclo. A lubrificação para os motores 4T aumenta a resistência à oxidação e protege o motor e a embreagem contra desgaste”. Por essa razão, os modelos de moto mais vendidos no Brasil utilizam motores 4T. 
 
Por que não devo usar o lubrificante 4T para uma moto 2T?
O óleo 4T não deve ser utilizado em motos 2T, pois ele não foi desenvolvido para ser misturado ao combustível e queimado junto com ele. O uso do óleo 4T, neste caso, pode resultar em acúmulo de resíduos nos componentes, falhas de lubrificação, sobreaquecimento e danos graves ao motor. 
Outros resultados do uso de óleo incorreto podem ser fortes resíduos de carvão no motor, entupimento das janelas de escape (exaustão), redução da câmara de combustão, isolamento dos eletrodos das velas, travamento do anel de segmento e até fundir o motor por falta de lubrificação adequada. Com isso em mente, o coordenador José Cesário Neto relembra da importância de saber qual é o tempo do motor da sua moto: “motor 2T pede óleo 2T, motor 4T pede óleo 4T: simples assim. Não existe economia quando se coloca o óleo errado, porque o barato sai caro. Você pode travar o motor e gastar muito mais depois. Também é importante respeitar a proporção de mistura recomendada no manual da moto, porque tanto excesso quanto falta de óleo prejudicam o motor”.

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