Mais da metade dos brasileiros (58%) escolhe viajar motivada pelo bem-estar, segundo levantamento da FlixBus, empresa de tecnologia que lidera o segmento de transporte rodoviário interestadual de longa distância no Brasil. O dado representa alta de cinco pontos percentuais em relação ao ano passado e reforça a busca crescente por experiências que promovem equilíbrio físico e mental.
“Pequenas pausas e deslocamentos conscientes não significam apenas descanso — podem representar um verdadeiro respiro para o corpo e a mente. É nesse contexto que o turismo de experiência e bem-estar ganha protagonismo”, afirma Edson Lopes, CEO da FlixBus no Brasil.
O turismo de bem-estar surge como alternativa para minimizar o estresse cotidiano e já demonstra relevância econômica global. De acordo com o Global Wellness Institute (GWI), o setor movimentou cerca de US$ 5,6 trilhões entre 2020 e 2022. No Brasil, foram US$ 96 bilhões — o equivalente a 5% do PIB nacional —, com previsão de atingir US$ 8,5 trilhões globalmente até 2027.
O país, porém, enfrenta um alerta: ocupa a segunda posição no ranking mundial de crescimento de casos de burnout, atrás apenas do Japão. “Viajar deixou de ser apenas lazer; é uma estratégia de equilíbrio emocional. Não é luxo, é necessidade”, acrescenta Lopes.
A tendência se manifesta especialmente em roteiros fora dos eixos turísticos tradicionais e no avanço do slow travel — formato de viagem que prioriza pausas, imersão nos destinos e estadias mais longas. Entre os principais motivos para cair na estrada, destacam-se relaxar em destinos de praia (78%), viagens voltadas ao bem-estar (58%), festas e vida noturna (20%) e compras (19%).
No Brasil, ganham força as experiências personalizadas que valorizam a autenticidade e a conexão com a cultura local, além das microviagens e escapadas de dois a quatro dias, pensadas para a recuperação mental e física ao longo do ano.
O desafio segue sendo o orçamento: 52% dos entrevistados apontam limitações financeiras como principal barreira para viajar. E o cenário econômico recente reforça essa dificuldade — de acordo com o IBGE, o grupo Transportes acelerou de junho (0,27%) para julho (0,35%), impulsionado pela alta nas passagens aéreas (19,92%) e no transporte rodoviário estadual (3,05%). Essa pressão sobre o custo do deslocamento impacta diretamente a decisão de viajar, tornando opções acessíveis ainda mais necessárias.
Nesse contexto, a FlixBus se destaca por oferecer tarifas competitivas e aplicar tecnologia de ponta para garantir mais conveniência e praticidade, mantendo o conforto e a segurança sem comprometer o orçamento do viajante.
“Nosso papel é facilitar o acesso a viagens seguras, confortáveis e de qualidade, conectando mais pessoas a destinos que promovam descanso e autocuidado, sem pesar no bolso”, reforça o executivo. “Com mais concorrência no transporte rodoviário, o impacto positivo para o viajante poderia ser ainda maior — mais opções, preços mais baixos e mais inovação.”