No Brasil, o Dia Nacional do Trânsito, celebrado em 25 de setembro, nos convida a refletir sobre a mobilidade urbana nas grandes cidades. Com o aumento da população e a urbanização acelerada, os congestionamentos se tornaram parte do cotidiano de milhões de pessoas no país. Mais de um terço dos brasileiros que vivem em grandes cidades passa mais de uma hora por dia no trânsito, de acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Além do tempo perdido, os congestionamentos contribuem para a poluição do ar e sonora. De acordo com o estudo do Laboratório de Poluição Sonora da Universidade Brown, em Rhode Island (Estados Unidos), veículos a combustão que circulam a 48 km/h geram níveis de ruído entre 33 e 69 decibéis, uma variação que vai de uma biblioteca silenciosa ao som de uma máquina de lavar. Quando aceleram, esses carros podem atingir até 89 decibéis, equivalente ao volume de duas pessoas gritando. E, segundo o Inventário de Emissões Atmosféricas do Transporte Rodoviário de Passageiros no Município de São Paulo, os carros são responsáveis por 72,6% da emissão de gases do efeito estufa. No entanto, eles realizam o transporte de apenas 30% da população.
Nesse cenário, as patinetes elétricas surgem como uma alternativa viável e sustentável. Elas oferecem uma maneira eficiente e ecológica de se deslocar, contribuindo para a redução do número de veículos nas ruas. Ao optar por esse meio de transporte, os usuários não apenas economizam tempo — já que as patinetes conseguem driblar o tráfego — mas também ajudam a diminuir a emissão de poluentes e o barulho nas cidades.
Desde sua chegada ao Brasil, a Whoosh – líder no serviço de aluguel de patinetes elétricas no país – já poupou mais de 140 toneladas de CO2 da atmosfera, mostrando que a transição para modais mais sustentáveis pode ser realidade no país.
As patinetes elétricas vêm ganhando popularidade, não apenas por sua conveniência em trajetos curtos, mas principalmente pela contribuição ao meio ambiente. Ao substituir veículos movidos a combustíveis fósseis, elas reduzem diretamente a emissão de gases de efeito estufa, sendo uma peça-chave no combate à poluição urbana.
Francisco Forbes, CEO da Whoosh no Brasil, destaca o impacto positivo dessas escolhas: "Quando falamos em sustentabilidade, as patinetes elétricas oferecem uma solução prática e acessível. Cada viagem feita com o veículo representa um carro a menos nas ruas, um motor a menos emitindo CO2 e menos poluição sonora. É um pequeno gesto diário que, somado ao coletivo, faz uma enorme diferença”.
Além de serem sustentáveis, as patinetes são um modal acessível e ágil para trajetos urbanos, especialmente em áreas de grande movimentação e trânsito intenso. De acordo com Forbes, a flexibilidade desse tipo de transporte é um diferencial que atrai cada vez mais pessoas: "O maior desafio hoje é criar uma infraestrutura que priorize o transporte de baixo impacto ambiental. No entanto, a mobilidade elétrica não é apenas sobre poupar o planeta, mas também sobre repensar como nos deslocamos nas cidades. As patinetes oferecem uma alternativa eficiente para curtas distâncias, especialmente em grandes centros urbanos".
Com a tecnologia avançando, esse modal se torna cada vez mais eficiente e conectado, incentivando o uso consciente. Para Forbes, o uso inteligente de soluções tecnológicas é fundamental para que a mobilidade sustentável se expanda ainda mais: "Estamos em um ponto em que a inovação não pode mais estar desvinculada da sustentabilidade. A tecnologia de micromobilidade nos permite não apenas oferecer um transporte limpo, mas também monitorar e otimizar o uso desses modais, garantindo que o impacto positivo seja maximizado”.
Neste Dia Nacional do Trânsito, o convite é para que todos repensemos nossas escolhas diárias de transporte. Pequenos atos, como substituir o carro por uma patinete elétrica, têm um impacto significativo no meio ambiente. Cada quilômetro rodado a menos com veículos a combustão é uma vitória no combate às mudanças climáticas.
Como Francisco Forbes reflete: “O futuro da mobilidade é verde e elétrico. E a cada vez que alguém opta por não utilizar o carro tradicional, estamos dando um passo mais perto desse futuro”.

Imagem: Divulgação Whoosh