A visita oficial do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin e comitiva, no dia 2 de setembro marcou o início do abastecimento com etanol dos carros com motorização flex produzidos pela Stellantis no Polo Automotivo de Goiana, em Pernambuco. Com isso, a Stellantis dá mais um passo rumo ao objetivo estratégico de desenvolver tecnologias e iniciativas para a descarbonização da mobilidade. A partir de hoje, os veículos com as motorizações T270 Flex e Turbo 270 Flex produzidos em Pernambuco passam a sair da fábrica abastecidos com etanol. Em 2025, a iniciativa será expandida para os polos automotivos de Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Inicialmente, a ação será realizada com os modelos Jeep Renegade Flex T270 e Flex T270 4x4, Compass Flex T270 e Commander Flex T270, além da Fiat Toro Turbo T270 Flex. No próximo ano, a alteração de combustível acontecerá também com todos os veículos flex produzidos pela companhia.
“A Stellantis foi estabelecida com uma visão de mobilidade sustentável e está na vanguarda das discussões e ações em prol da sustentabilidade. Não à toa que o plano estratégico global da empresa prevê a completa descarbonização de todo o ciclo de produção até 2038, com uma redução de 50% já em 2030. Para atingir esse objetivo, a Stellantis está sempre buscando desenvolver estratégias para promover a mobilidade de baixo carbono e identificou que essa era mais uma mudança
a ser feita para avançar com a descarbonização”, explica Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul.
A iniciativa, implementada nos veículos produzidos no Polo Automotivo de Goiana, reduzirá mais de 2,1 mil toneladas de CO2 emitidas na queima de combustível do primeiro abastecimento, o que representa uma diminuição de cerca de 87% em emissões.
“Ao abastecer o veículo na fábrica com etanol, a Stellantis está contribuindo para neutralizar as emissões de gases de efeito estufa nas unidades industriais e na cadeia de valor. Isso porque a nossa meta vai além da fabricação dos veículos, envolve todo o ciclo de vida, desde as matérias-primas até o final de vida do veículo”, pontua Cappellano.
Rota do etanol
A matriz energética brasileira é mais sustentável, devido ao uso de biocombustíveis e da geração de energia elétrica por meios renováveis. Esta característica da matriz energética abre para o país um leque de opções de soluções de mobilidade, em condições privilegiadas. Por isso, o etanol é um forte aliado na redução das emissões de CO2 no Brasil.
Quando considerado no ciclo de vida completo do automóvel, o uso do etanol é extremamente eficiente em emissões, uma vez que a cana-de-açúcar em seu ciclo de desenvolvimento vegetal absorve CO2, o que proporciona cerca de 60% de mitigação final do CO2 emitido quando comparado ao uso da gasolina.
O Brasil acumula mais de quatro décadas de tecnologia nesse combustível e possui uma imensa plataforma produtiva, logística e de distribuição já implantada. Além disso, a tecnologia flex fuel está presente em cerca de 80% a frota brasileira de veículos leves. Assim, o etanol se mostra como uma alternativa competitiva para a descarbonização no país.
Imagem: Divulgação Stellantis