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Especialista da FEI comenta como evitar vazamentos de Monóxido de Carbono no carro
07/03/2024 07:56 em Manutenção preventiva

Muitos tipos de customização veicular e falta de revisão constante podem ser determinantes para acidentes e situações de risco para os ocupantes de um veículo, como o vazamento de monóxido de carbono para dentro do carro através das entradas de ar-condicionado. Professor de Engenharia Mecânica da FEI (Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros), Cleber William Gomes alerta que a revisão preventiva dos carros é essencial para a segurança dos ocupantes.

“Em primeiro lugar, a revisão preventiva é extremamente importante. Dessa forma, descartamos problemas mecânicos em partes importantes para o bom funcionamento do veículo e para a segurança dos ocupantes, como é o caso do catalisador”, afirma o professor da FEI. Cleber ainda explica a função do equipamento: “O catalisador fica acoplado à saída do duto que leva os gases tóxicos para fora do motor. Ele capta os gases e reduz as impurezas em até 20 vezes. Além disso, o catalisador reduz ruídos do carro, que também podem ser um sintoma de que há vazamento”, ressalta o docente.

Outro tema importante é a customização dos carros, que tira a originalidade da parte modificada do veículo. Portanto, para fazer qualquer tipo de alteração em sistemas mecânicos, é imprescindível analisar a procedência da oficina e dos profissionais que estarão envolvidos no procedimento de troca dos equipamentos. Uma mudança errada no escapamento do carro pode deixar um vão entre o motor e o catalisador, fato que pode causar a entrada de monóxido de carbono no veículo através das entradas de ar-condicionado.

O monóxido de Carbono é medido em PPM (Partes Por Milhão) e quando a concentração dele passa de 100 PPM, já se torna perigoso. O gás não possui cheiro nem cor, portanto, é imprescindível garantir que o catalisador do carro esteja em perfeitas condições.

Em testes realizados na universidade, o professor Cleber Willian constatou que em um carro com problemas no catalisador, a concentração de monóxido de carbono dentro do veículo em rotação baixa passou de 108 PPM, que inalado por muitas horas coloca em risco a segurança de todos os ocupantes do carro. “Com o carro em uma rotação mais alta, as medidas podem chegar a quase 170 PPM, o que agrava ainda mais a situação” finaliza o Engenheiro Mecânico da FEI.

Imagem: Reprodução

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