A FUCHS, maior fabricante independente de lubrificantes e produtos relacionados no mundo, acaba de celebrar 50 anos desde sua chegada ao mercado brasileiro. A história da companhia em território nacional é marcada, sobretudo, pelo investimento em inovação, excelência na qualidade e parcerias estratégicas.
A FUCHS chegou ao Brasil em 1973 como Renolub Lubrificantes, uma sociedade entre Fuchs Petrolub e HOESCHST. Inicialmente, a empresa era responsável pela fabricação de quatro tipos de lubrificantes para a linha industrial. Atualmente, a companhia conta com um portfólio completo para o mercado brasileiro, com mais de 700 produtos atendendo todo território nacional.
Para a celebração da data, a FUCHS do Brasil recebeu a visita do CEO global do Grupo, Stefan Fuchs, que comentou a evolução da companhia no país no decorrer destas cinco décadas. “Demos início às atividades no Brasil atendendo somente o setor industrial. Com o potencial do país e a gestão de excelência exercida neste período, expandimos nossa atuação para outras cinco divisões, que inclui o próprio segmento de indústria, além do automotivo, OEM, especialidades e aftermarket, o que demonstra a relevância do Brasil para a empresa”, explica.
Segundo o executivo, o país tem papel de destaque para os negócios do Grupo. “Nossos três maiores mercados em todo o mundo são Alemanha, pois trata-se de nossa origem, China e Estados Unidos. Entretanto, as próximas regiões são Austrália, Brasil, Índia, México e Polônia. O que coloca o Brasil como um dos dez maiores mercados da FUCHS no mundo”, ressalta.
Com uma fábrica própria na cidade de Barueri (SP), que conta com 10.050m² de área total e 3.860m² de área construída, a companhia registrou mais de R$ 330 milhões em vendas líquidas no Brasil, em 2022.
Consolidação e expansão no mercado brasileiro
No decorrer de meio século de história, a empresa consolidou-se como uma das principais fabricantes de lubrificantes no Brasil, com uma linha de produtos que atende a uma ampla variedade de aplicações, desde máquinas industriais até motores automotivos e a indústria alimentícia.
Para atingir este patamar, a companhia colecionou momentos marcantes em sua jornada em território brasileiro. Como parte da estratégia para alcançar o nível de qualidade de excelência, a década de 1990 foi marcada pela conquista das normas ISO 9001 e ISO 14001, que garantem segurança em todos os processos da companhia.
A expansão dos negócios aconteceu, sobretudo, a partir das aquisições realizadas nos anos 2000, como as marcas Tributec, Igucima e Gleitmo, além da criação da divisão Lubritech, que foram fundamentais para a consolidação no país.
Já na última década, as conquistas têm se multiplicado. Desde a chegada da linha CASSIDA, em 2014, a FUCHS anunciou ainda a aquisição da Pentosin e a criação da Célula H1 para produtos alimentícios. Com relação à qualidade das soluções, as certificações IQA - Fluido de Freios, IATF 16949 - Qualidade Automotiva, Kosher e Halal evidenciam o compromisso da empresa com a excelência.
Entretanto, o sucesso da FUCHS é, mais do que tudo, resultado do trabalho árduo e da dedicação de todos os colaboradores, parceiros e clientes da empresa, explica o executivo. “A espinha dorsal da FUCHS está diretamente ligada às pessoas. A paixão, dedicação e expertise de cada colaborador foram, e continuam sendo, essenciais para as conquistas que conduziram a empresa a este notável marco de 50 anos”, comenta o CEO global.
Olhos para o futuro
Além do investimento em inovação e excelência na qualidade, a FUCHS vislumbra um futuro de expansão, com um planejamento estratégico alinhado aos objetivos da empresa e às oportunidades de negócios.
Como parte deste plano de expansão está a construção de uma nova planta em Sorocaba (SP), cujo terreno de 84.235m2 comporta atualmente o Centro de Distribuição da empresa. O projeto da nova planta conta com uma área construída de 10.158m2, quase três vezes superior ao da atual fábrica em Barueri. De acordo com o cronograma, o objetivo é a que a operação da companhia aconteça totalmente na nova fábrica até 2028.
Segundo o CEO da empresa, o potencial demonstrado pelo mercado brasileiro justifica este tipo de investimento. “Queremos crescer lucrativamente e ainda temos muito potencial. Hoje, o aftermarket tem potencializado nosso desenvolvimento no Brasil e na América Latina. Mas além dele, a mineração e a agricultura, por exemplo, são negócios enormes no Brasil, nos quais ainda não participamos plenamente. Por isso, precisamos de uma planta de maior escala, onde tenhamos potencial para fabricar esses produtos, aumentar o pipeline de projetos, desenvolver novos negócios e, consequentemente, aumentar ainda mais nossas vendas”, finaliza Fuchs.
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