A Niterra, multinacional japonesa detentora das marcas NGK e NTK e especialista em componentes para sistemas de ignição e sensores para sistemas de injeção, destaca oito problemas causados pelo mau funcionamento da sonda lambda que podem afetar o desempenho do veículo.
Também conhecida como sensor de oxigênio, a sonda lambda desempenha um papel fundamental para o sistema de injeção eletrônica do carro. Por meio de sua informação, os catalisadores trabalham de forma mais eficiente, reduzindo as emissões de poluentes ambientais, além de melhorar o consumo de combustível. Instalada no coletor de escapamento, sua função principal é monitorar a concentração de oxigênio residual nos gases de escapamento, permitindo injetar no motor a quantidade de combustível mais próxima do ideal.
“Trata-se de um componente essencial para a otimização dos sistemas de injeção eletrônica, uma vez que possibilita ajustes precisos na quantidade de combustível injetado”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra.
Confira os oito problemas destacados pela Niterra que podem surgir em decorrência de falhas na sonda lambda:
1 - Aumento do consumo de combustível
2 - Incremento das emissões de gases contaminantes
3 - Acendimento da luz indicadora de falhas de injeção (lâmpada LIM)
4 - Dificuldade no ajuste do A/F (relação de ar e combustível) nos veículos flex fuel
5 - Dificuldade de ajuste dos equipamentos de gás em carros convertidos para uso de gás natural veicular (GNV)
6 - Redução da vida útil das velas e do catalisador por contaminação, no caso de mistura muito rica em combustível
7 - Acúmulo de resíduos na câmara de combustão, no caso de mistura muito rica em combustível
8 - Problema na identificação de baixa eficiência do catalisador.
De acordo com Mori, os problemas apontados pela Niterra destacam a extrema relevância de manter a sonda lambda em perfeitas condições, pois sua falha pode afetar vários aspectos do veículo. “Para evitá-los, o motorista deve estar atento para questões que diminuem o tempo de vida útil dos componentes, como o uso de combustível de má qualidade, queima de óleo lubrificante por desgaste de motor ou turbina, infiltração de água na câmara de combustão e quebras por impacto”, lista.
No caso de uma sonda lambda já danificada, ela pode apresentar sinais de mau funcionamento, como o acendimento da luz indicadora de falhas de injeção (lâmpada LIM), aumento no consumo de combustível e perda da proporção ideal entre ar e combustível, assim como dificuldades de reconhecimento do tipo de combustível em veículos flex fuel.
“Quando o motorista identificar esses sinais, é altamente recomendável que ele solicite a avaliação do sistema de injeção por parte de um mecânico de confiança”, afirma Mori. “É crucial submeter a sonda lambda a testes anuais. Caso seja detectada alguma falha, deve-se trocá-la por uma peça nova.” Nesse cenário, os motoristas podem contar com uma ampla seleção de sondas lambda da NTK, assim como uma diversificada linha de sensores da marca, que oferecem ao mercado de reposição soluções de alta tecnologia para o veículo.
Foto: Divulgação Niterra
