Após arrecadar mais de $3.5 milhões em rodadas de investimento privado, a startup de geolocalização asiática TRACE anunciou o lançamento de seu aplicativo mobile no estilo Drive-&-Earn conectado ao mundo real, onde o usuário ganha dinheiro por dirigir pela cidade.
Utilizando a tecnologia AR em smartphones, o Trace Metaverse oferecerá aos usuários uma nova experiência de jogo focada em realidade aumentada e deslocamento usando geolocalização. A equipe é inspirada pelo sucesso de Pokémon Go, o primeiro grande jogo a utilizar geolocalização e que ainda lidera o ranking dos games mais baixados para dispositivos móveis.
Trazendo um conceito semelhante ao “Move & Earn” que recentemente fez bastante sucesso em plataformas como STEPN, o Trace é considerado primeiro grande projeto do tipo em que usuários são remunerados por dirigir. Para obter as recompensas em criptomoedas, o usuário precisa adquirir um carro virtual em NFT e se mover a uma velocidade de pelo menos 10 km/h, completando tarefas diárias dentro do App.
Espera-se que a realidade aumentada seja uma das principais tendências em 2023, e segundo os desenvolvedores da Trace, o foco da equipe está na interseção de três áreas: jogos por GPS, realidade aumentada e metaverso.
A comunidade global do game, que hoje já tem mais de 100.000 membros, comprou cerca de 500 mil dólares em NFTs (carros virtuais) antes do lançamento oficial do jogo, e a empresa, acelerada por investidores privados (mais de 3 milhões de dólares em rodas de investimento), acredita que o Brasil será um dos principais países na adoção do seu modelo de negócios que envolve gaming, criptomoedas e metaverso.
Para acelerar seu crescimento no Brasil, a TRACE anunciou para seu quadro de conselheiros, Gui Monteiro, que tem passagens por empresas como Uber, Movile, Deezer, Buser e Kavak - hoje executivo e investidor na indústria de gaming e Web 3.
“Acredito que a TRACE tem um market fit muito grande com o Brasil. Somos um país de dimensões continentais e altamente dependentes de carros, motos e ônibus para o deslocamento nas cidades - e o app servirá para isso: recompensar os jogadores que mais dirigem por aí. Sem citar a importância de soluções como essa para motoristas de aplicativo ou entregadores - algo para complementar a renda enquanto gera diversão.” afirma Gui Monteiro.
Além das características únicas de território, transporte, economia e uso de celulares, a TRACE também vê um futuro promissor para o mercado de NFTs no Brasil: o país ocupa o segundo lugar no ranking global de usuários de NFT, segundo a consultoria alemã Statista.
Para usar a TRACE é necessário um investimento inicial: assim como pessoas compram jogos e itens virtuais, na TRACE você pode adquirir um carro virtual (NFT) para jogar. Depois basta ter o app instalado no celular, criar uma conta e você já ganhará tokens por dirigir. Estes tokens, por sua vez, podem ser convertidos em dólares ou reais através de corretoras de criptomoedas.
O aplicativo que será lançado no fim de 2022 é integrado a web3 e traz tecnologias como NFT para recompensar os jogadores mais engajados.
Foto: Divulgação Trace