Comprometido com a conscientização global para combater o tráfico de plantas e animais silvestres, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte coloca em prática a responsabilidade assumida como membro da ONG United For Wildlife (União Pelas Vidas Selvagens), com ações efetivas em defesa da causa. Uma delas é a incorporação de treinamentos específicos para os profissionais e colaboradores responsáveis pela inspeção de segurança da Aviação Civil (AVSEC) e de Fiscalização de Órgãos Anuentes no terminal mineiro.
O compromisso foi selado com a assinatura da Declaração do Palácio de Buckingham pelo CEO da BH Airport, Kleber Meira, integrando as mais de 40 empresas e organizações ao redor do mundo que apoiam a ONG presidida pelo Príncipe William. O Aeroporto Internacional de BH é um dos primeiros da América Latina a assinar a Declaração do Palácio de Buckingham, fortalecendo um dos pilares da gestão que evidenciam o pioneirismo em desenvolver e implementar iniciativas focadas em desenvolvimento sustentável.
Recentemente, equipes de Segurança e Sustentabilidade da BH Airport, representantes da Polícia Federal, Receita Federal e Agentes de Proteção da Aviação Civil, participaram de um treinamento ministrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com foco na promoção de iniciativas conjuntas para combater o tráfico internacional de vidas silvestres.
“Seguimos desenvolvendo mecanismos alinhados à United For Wildlife para fortalecer nosso papel de indutores da conscientização pública em defesa da vida selvagem”, assinala o coordenador de Operações de Segurança Aeroportuária da BH Airport, Wesley Dias Santos. “Nesse sentido, estreitamos parcerias para compartilhar informações, boas práticas e implementar ações significativas para preservação da fauna e flora brasileira”, complementa.
O analista ambiental da Superintendência do IBAMA de Minas Gerais, Nino Antônio Camani, ressalta a relevância da interface para mitigar o tráfico internacional de vida selvagem no Brasil. “Temos urgência em estabelecer um modus operandi junto aos parceiros para coibir essas ocorrências”, declara. “Considerando a diversidade da fauna e flora em Minas, com expressiva ocupação de mata atlântica e destino de várias espécies migratórias de aves, precisamos atuar em conjunto e voltar nossos olhares para a conservação e proteção da nossa biodiversidade”, conclui Nino Camani.
Foto: Divulgação Aeroporto Internacional de BH
