O número de assaltos a carros no trânsito, bem como sequestros relâmpagos está aumentando. Somente no Estado de São Paulo, 16,76% das ocorrências registradas no ano passado foram de roubos a veículos ou interior de veículos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública.
Os criminosos aproveitam os carros estacionados nas vias públicas sem vigilância, além de quando os motoristas estão nos semáforos, desprevenidos e sem rota de fuga para agir. Além de levar celulares, dinheiro e objetos pessoais, os bandidos visam outro tipo de crime: o de extorsão via Pix.
De acordo com dados de inteligência paulista, desde que foi implementado, o serviço de pagamentos instantâneos causou um salto em sequestros relâmpagos. Já o número de extorsão mediante sequestro saltou 130% de 2020 para 2021, de acordo com o relatório da SSP.
As mulheres são os alvos preferidos, já que os bandidos consideram que elas oferecerão menor resistência, além de ser mais provável que tenham mais de um objeto de valor que interesse aos assaltantes. Para se sentirem mais protegidas, algumas mulheres buscam opções que tornem o dia a dia mais seguro. É o caso de películas de vidro que, além de inibir a ação dos criminosos, pois não permitem que o interior do carro seja totalmente visível, ainda podem agregar o benefício de serem antivandalismo, o que impede que o vidro estilhasse e o criminoso tenha acesso ao interior do carro.
“Temos uma grande procura pelas películas antivandalismo, tanto para carros como para residências, porque, mesmo que haja uma tentativa de quebra, o criminoso não tem acesso ao interior e aos pertences das clientes, e isso já evita um grande transtorno e trauma, seja em roubo ou em furto”, explica Junior Ruciretta, especialista em aplicação de películas e fundador da Multifilmes.
As películas antivandalismos dão a sensação de segurança, uma vez que são mais resistentes e não permite que o vidro se desmanche. Junior ainda explica que o produto é uma forma das mulheres não se sentirem vulneráveis. “As películas vão dar o tempo necessário para que as mulheres consigam esperar o semáforo abrir, por exemplo. Além do susto de um assalto, ainda inibem possíveis machucados causados pelos estilhaços”, finaliza.
Mas o especialista alerta que, é necessário andar com os vidros fechados e que o material não tem a mesma função da blindagem, ou seja, não é a prova de balas. “As películas antivandalismo garantem maior resistência ao vidro, mas não por completo. Sendo assim, se o criminoso portar uma arma, é melhor que faça o que ele deseja para preservar a sua vida”, finaliza.
Foto: Divulgação Multifilmes