A Mobyou – especializada em mobilidade elétrica – acaba de inaugurar a loja conceito, no Tatuapé, em São Paulo. E a marca já tem revendas autorizadas em Bragança Paulista, Franca, Mogi das Cruzes, Praia Grande, São Sebastião, Sorocaba, Ubatuba, Vinhedo e em Minas Gerais. “A ideia é ter um ambiente que proporcione aproximação entre a marca e o cliente, onde ele possa ter uma experiência diferenciada e consiga perceber nossa essência e valores que estão relacionados a soluções de mobilidade, à preservação do planeta, à lifestyle, incentivo aos esportes e qualidade no produto, claro”, conta Ricardo Benetti, um dos fundadores da marca.
A empresa criada em março deste ano, surge bem estruturada, coesa e cheia de energia. Com o slogan “Mobyou move você para um mundo melhor”, a empresa também quer se mover em direção ao sucesso e se tornar referência no assunto.
Muitos países já estabeleceram um prazo para que a indústria tenha tempo de se adaptar à mobilidade elétrica. Nesses locais, a mentalidade já é clara sobre a importância de mudar para preservar o planeta; já o brasileiro, ainda, não tem essa preocupação tão forte. “Queremos contribuir para mudar isso, inicialmente, no atendimento e nas nossas comunicações, por exemplo, ressaltando todos os benefícios da mobilidade elétrica, que influenciam direto na preservação da natureza. Incentivando as pessoas a conhecerem e terem práticas verdes”, diz Benetti. “O mundo caminha para essa evolução e não haverá retrocesso na questão do veículo elétrico, ele é o futuro”, completa Christian Caballero, também fundador da Mobyou.
A intenção é atender tanto o atacado, quanto o varejo, com excelência. “Por termos trabalhado com uma revenda, conhecemos muito bem esta realidade e sabemos do que os lojistas revendedores precisam, ao mesmo tempo que entendemos as expectativas do público do varejo.”, conta Benetti. Assim, atendem os dois públicos, tanto o revendedor - que deseja ter um negócio duradouro em mobilidade elétrica e que esteja alinhado com a mentalidade da empresa para servir o varejo – e o consumidor final, que pensa no planeta, quer gastar menos com combustível e ter agilidade.
A marca, comercializa atualmente oito modelos de scooters 100% elétricas; quatro deles são exclusivos. Além desses há também o Mobyou Quadri, que é um quadriciclo elétrico. Exclusiva também é a linha de produção fabril premium, na China, que inclui todos os processos e garante a qualidade do produto. Os planos até o fim do ano incluem a venda de prancha elétrica, que já é diversão em mares e rios dos Estados Unidos.
O pós venda é bem instituído. Um dos diferenciais da Mobyou é já entregar a scooter montada e revisada, sem nenhum custo, para a multimarca, o que não é comum no mercado de revenda. “Somos rigorosos na montagem, fazemos um check list minucioso em que o técnico assina e se compromete com as informações checadas, que é o teste estático. Mas, o veículo sai daqui também com o teste de rodagem: o técnico dá uma volta no quarteirão para verificar questões de barulho, funcionalidades como seta, faróis, frenagem em movimento, e o desempenho. Esses cuidados nivelam perto de zero os reparos”, enfatiza Sergio Ferreira, também fundador da marca.
Reconhecida no meio
Pela atuação nas lojas de revendas que os sócios tinham - a área de assistência técnica tem qualificação técnica, controle de peças de reposição e agilidade para solucionar eventuais problemas.
Scooters
Grandes metrópoles aderiram à mobilidade urbana e a scooter elétrica cada vez mais ganha adeptos pelo mundo. Sustentável, não agride o meio ambiente por ter zero emissão de poluentes, garante agilidade para escapar do trânsito, é fácil de recarregar e é silenciosa. Para Caballero, utilizar um veículo elétrico é ser socialmente responsável.
Os modelos de scooters Mobyou têm design moderno e diversidade de cores de linha. A velocidade varia entre 30 km/h e 80 km/h e a autonomia vai de 40 a 50 quilômetros. Mas é possível colocar uma segunda bateria para dobrar essa autonomia. A bateria é destacável, pode ser retirada, tem carregador bivolt e pode ser carregada nas tomadas convencionais de casa. A carga total demora uma média de 6 a 10 horas. E, por ser de lítio, não vicia e pode receber cargas parciais, caso necessário. A economia é clara: com R$ 1 real, preço que custa para dar uma carga completa na bateria, é possível andar até 55 quilômetros.
A garantia para scooters é de seis meses no geral, inclusive para motor e bateria.
Experiência
Do estudo, imersão, experiência e prática por dois anos em três revendas de scooters elétricas (Tatuapé, Vila Madalena e Indaiatuba), surgiu a vontade em três empresários de criar uma marca própria, que carregasse no DNA o conceito amplo de mobilidade elétrica, ainda carente no segmento brasileiro. “O jeito Mobyou de ser, fala muito sobre qualidade de vida, sustentabilidade, menos poluição sonora, menos emissão de gás carbono, mobilidade rápida e preço acessível, por exemplo, que nos remete a uma nova realidade, já praticada na Europa, por exemplo. O que mais se vê por aí é venda de produto pura e simplesmente”, diz Benetti.
Christian Caballero é formado em Comércio Exterior, tem pós graduação em Gerenciamento Internacional e MBA de Relações Internacionais, feito nos Estados Unidos. Atuou por 20 anos em uma multinacional na área de logística e comércio exterior, aprendendo e se aprimorando em supply chain. Em 2008 abriu uma importadora, onde trabalhou com vários produtos até chegar a oportunidade com as scooters, em 2019, que na época ainda era um negócio embrionário no país, mas com grande potencial.
Ricardo Benetti é formado em Administração de Empresas, pela Faculdade Anhanguera, e em Tecnologia em Processamento dos Dados, pela Fiap. Tem vasta experiência em TI, com foco em gerenciamento de projetos de alta complexidade. Ingressou no ramo imobiliário e em seguida abriu uma produtora artística, atuações que ressaltaram a habilidade em lidar com pessoas. Em 2019, começou a atuar exclusivamente no varejo de mobilidade elétrica, onde proporcionou visibilidade ao segmento.
Sergio Ferreira brincou, cresceu e trabalhou na indústria do pai, na época o maior fabricante de peças de bicicleta do Brasil. Formado em Engenharia Mecânica, na Faculdade Mauá, atuou na indústria de cosméticos e na automobilística. No currículo, passagens - que juntas somam 16 anos - em grandes empresas como General Motors e Renault. Nesta última, foi supervisor de pós-venda do Estado de São Paulo.